Dicas de inglês 03 - Como escolher uma boa escola de inglês

Como escolher uma boa escola de inglês



A pergunta deveria ser: Existem boas escolas de inglês?
E a resposta: Existem alguns professores bons e poucas escolas boas.

Muitas pessoas escolhem uma escola de inglês influenciados pela mídia, pela que tem mais propaganda ou aquelas que você encontra com mais facilidade por ter várias espalhadas em sua cidade. Estas pessoas imaginam que estas sejam as melhores, pois se tem mais escolas, é porque são boas. E geralmente não é assim, se tem mais escolas é porque tem mais mídia e consequentemente mais franquias, um coisa eleva a outra.

A primeira coisa que você deve fazer para escolher uma escola é ir visitá-la, sem compromisso. Deverá conhecer o perfil das pessoas que serão seus professores, não importa se são estrangeiros ou brasileiros, há muitos brasileiros professores de inglês bons como há estrangeiros que vieram para o Brasil em busca de oportunidades e acabam dando aulas em cursos de inglês, mas sem preparação nenhuma para isso. Escolha professores que além de terem boa experiência em inglês tenham fundamentos didáticos pedagógicos. Morar em Londres, ser garçonete ou entregar cartões por meio ano, ao retornar ao Brasil não a qualifica para ser professor de inglês, portanto, cuidado quanto à experiência internacional que seu futuro professor lhe apresentar.

A segunda coisa a ser feita é participar de uma aula de um nível avançado que tenha na escola, se a escola não permite você participar de uma aula grátis para conferir se realmente vale a pena, desista desta escola, pois ela já estará entregando o jogo. Ao participar da aula, se você for iniciante no inglês, pode até achar que o pouco que os alunos falam durante a aula seja muito bom, cuidado para não se enganar. Se você participar de uma aula onde os alunos tenham 2 ou mais anos de curso e não são quase fluentes, desista dessa escola. Você perceberá isso caso o aluno tenha dificuldade em falar, fizer pausas para pensar ao falar ou o professor tiver que corrigi-lo muitas vezes. Também, após a aula, tente falar com um ou dois alunos em particular, assim você saberá o nível de satisfação dele.

A terceira coisa a ser analisada é o material. Veja se o material não é composto por aqueles livros que no início do capítulo tem um diálogo, uma explicação básica de uma regra, o resto do capítulo composto por exercícios de gramática e um cd com o som dos diálogos. Com esse tipo de material, que geralmente é composto por 8 livros, um para cada semestre para você atingir o nível intermediário, que levarão no mínimo 4 anos para você os completar, você passará mais de 4 anos estudando e não será fluente em inglês. Terá um conhecimento básico de gramática e no máximo conseguirá manter alguns diálogos simples numa conversa. Se o professor ligar um aparelho de cd durante a aula, peça licença e não volte mais naquela escola. Isto geralmente demonstra que o professor não tem domínio total do inglês ou está seguindo um script pronto devido ao material didático que compõe o curso.

A quarta coisa a ser analisada é a relação entre aprender gramática, fazer exercícios de gramática e conversação. Se 95% do tempo ou mais o professor não conversar em inglês, peça licença e vá procurar outra escola. Se pelo menos 80% do tempo da aula não for somente de conversação em inglês entre alunos ou alunos e professor, desista dessa escola. Se o professor der uma explicação de gramática e o resto da aula de tempo para resolver exercícios, desista. Pois geralmente as aulas de inglês são curtas, em média 2 horas por semana, e você ficará uma aula toda resolvendo exercícios de gramática? Se o seu curso é feito com uma aula de 2 horas por semana, terá em 15 dias aprendido uma regra de gramática apenas. As aulas precisam ser muito dinâmicas, com muita conversação, o tempo todo, sem pausas para baixar a cabeça e resolver exercícios em um livro e depois corrigir todos os exercícios. Isto se chama matar o tempo. Também leve em consideração o tamanho das turmas. Em turmas maiores do que 6 alunos o tempo que o professor se dedica a cada um é muito pouco. O ideal seria no máximo turmas de 4 alunos, mas o custo seria maior.

A quinta coisa a ser analisada é a relação do tempo que a escola exige que você faça exercícios e estude sozinho em casa pela quantidade de horas que estuda na escola. Se a escola passou por todas as analises descrita acima, verifique se a escola não lhe dá exercícios para fazer em casa que consomem mais tempo do que o tempo de aula. Pois em casa você estará sozinho, sem o professor, não saberá a pronúncia correta das palavras e provavelmente fará só exercícios de gramática que estão no livro de exercícios que compõe o material didático do curso.
Aí vem a pergunta: mas se só estudar no curso, que geralmente são duas horas por semana, não vou aprender ou levará muito tempo para aprender, então porque evitar estudar em casa? A questão não é não estudar em casa. A questão é que você está pagando um curso de inglês, perdendo tempo se deslocando até ele, e você só terá um aprendizado satisfatório se tiver que estudar sozinho em casa? E quando está no curso o professor segue o que está no livro e coloca o cd para ouvir, os mesmos que você tem em casa? Então desista do curso e estudo sozinho em casa, que seu aprendizado será muito maior e não terá quase custos.

A sexta coisa a ser analisada é a rotatividade de professores entre as aulas. Se o seu professor durante um semestre todo for sempre o mesmo, não é boa coisa. Você deverá ter professores diferentes para não acostumar com o sotaque de um só.

Escolas e professores


Às vezes, temos escolas ruins, geralmente as que têm muita mídia, e alguns de seus professores são bons. Mas mesmo o professor sendo bom, ele deve seguir o roteiro, usar o material didático distribuído pela escola. Dessa forma a aula fica ruim e pouco proveitosa.

Às vezes, temos escolas muito boas, porém dá a coincidência do seu professor ser ruim. Isso geralmente acontece muito pouco porque quando a escola realmente é boa, com métodos de aprendizado bons, ela faz uma seleção rigorosa dos professores e só contrata quem realmente se enquadra no perfil da escola. Mas se o seu professor não se dedica ao trabalho que está sendo pago para fazer, peça para ir para outra turma ou faça uma reclamação formal à escola.

Às vezes, a escola é composta por somente um professor, na verdade ele dá aulas particulares. Às vezes ele até possui um local específico para isso, o que se torna mais fácil de achá-lo, outras vezes ele dá aulas em sua própria moradia. Geralmente esses professores tem um material próprio, o qual elaborou e reuniu com suas próprias experiências. Também, geralmente, aulas com um professor desses são mais proveitosas e são praticamente 100% de conversação, onde você adquire a fluência em inglês em pouco tempo. A questão nesse caso é o alto custo. Aulas particulares não são baratas.

Escolas de inglês são comércio?


Será? Para responder isso, vamos analisar o material preferido da maioria das escolas de inglês do país e o tempo médio de duração dos mesmos.

Eu estudei inglês em 6 escolas diferentes, incluindo as mais famosas na mídia e tive uma amiga que teve uma franquia de uma dessas escolas por alguns anos, depois trocou para outra franquia.
Destas, apesar do material ter mais ou menos conteúdo, a capa ser diferente, no geral o material era igual e o método de ensino era o mesmo.
O material era composto por livros. Um livro para cada semestre, que na verdade são uns 4 meses de aula descontando as férias, e em média uns 8 livros para você ter aulas por 8 semestres, equivalentes a 4 anos. Após isso teria o inglês avançado, só de conversação por mais 2 semestres. Não me lembro de ter presenciado uma turma de alunos avançados na escola, talvez seus horários fossem diferentes.

Cada livro era composto por capítulos, geralmente com um diálogo inicial, uma explicação de uma regra gramatical, algumas palavras (até aqui o conteúdo ocupou uma página e meia do capítulo) e o resto do capítulo exercícios de gramática e mais exercícios. Geralmente para acompanhar o diálogo tem um cd, porém são diálogos muito curtos que nunca chegam a mais do que seis frases, com vocabulário reduzido, simples e que talvez você nunca vá usar na vida real ou será que você ao conhecer um estrangeiro perguntaria qual “a cor favorita dele” ou qual “sabor ele prefere”?

Alguns livros vêm acompanhados de um livro extra somente de exercícios, outros a metade final do livro é composto de exercícios de gramática, ambos os casos para serem feitos em casa ou somente como suplemento.

A cada dois ou três capítulos há uma prova que consiste em testar seu conhecimento das regras gramaticais e no final da prova um ditado de umas 15 ou 20 palavras que foram estudadas nos capítulos.

Em algumas aulas, o professor nunca conversou em inglês, somente tirava algumas dúvidas que os alunos tinham. Pois ele deve seguir o script pronto, ou seja, acompanhar o material didático, o que está no livro. No início da aula toca o cd para os alunos ouvirem o diálogo, após os alunos repetem o diálogo, às vezes cada aluno faz o papel de uma das pessoas que está falando no diálogo (por fim você nem fala todo ele, pois seu colega falou uma parte e você outra). O resto da aula é baixar a cabeça e fazer os exercícios. Quase no final da aula os exercícios são corrigidos, quando dá tempo, e a aula acabou. Em alguns casos, quando há, você deverá fazer os exercícios de gramática extras do livro de exercícios referentes ao capítulo estudado em casa.

Lembro que antes dos testes, todos os alunos folheavam o livro de gramática para revisar as aulas, pois todos já haviam esquecidos o que havia sido estudado apenas 2 ou 3 semanas anteriores. Isto acontece porque o método é falho.

Então, já tem a resposta da pergunta se “Escolas de inglês são comércio?”


Vejamos, por que o método de ensino da maioria destas escolas é exatamente como expus acima? Porque desta forma eles seguram um aluno por no mínimo quatro anos, ensinando algumas poucas palavras e enchendo sua cabeça com gramática, e ainda de uma forma pouco aproveitada. Somente no quinto ano de escola de inglês, se você não repetiu nenhum semestre ou eles te convenceram que você deveria repetir para “pegar melhor o conteúdo” eles começarão a te dar aulas somente de conversação. Ou seja, você só vai realmente aprender o que é mais importante no final de tudo e depois de muito tempo.

Por que não é ensinado somente conversação desde o princípio?


Porque se você no primeiro ano aprender a conversar em inglês, para quê ficaria mais quatro anos estudando alguns simples vocabulários e muita gramática que dificilmente vai usar?

Se você fizer esta pergunta em qualquer escola que utiliza estes métodos, eles dirão a você que a conversação é no final porque primeiro você precisa aprender a gramática para aí partir para o diálogo, senão como você vai aplicar corretamente as regras gramaticais no que vai falar?

Você aplica as regras gramaticais quando vai falar em português? Você conhece todas as regras gramaticais do português? Então porque temos que aprender todas as regras gramaticais no inglês, que nem mesmo os nativos ingleses sabem, para aí partir para o “nível avançado” e começar a falar para valer? A resposta é: sua mensalidade.

Se você aprender inglês em um ano, não volta mais para a escola e a escola perde quatro anos de sua mensalidade.

Então não devo estudar em uma escola de inglês?


Deve, porém não estude em escolas que possuem os métodos descritos acima e também faça as análises propostas lá no início.

Eu estudei em uma escola com um método muito bom, 90% conversação em inglês desde o princípio, nenhum exercício para fazer em casa, até mais de um professor no mesmo dia e os professores não falavam em português durante as aulas. O aproveitamento foi fantástico, aprendendo em três meses mais do que quatro anos em escolas com métodos tradicionais. Infelizmente não vou divulgar o nome dessa escola porque não estou fazendo propaganda de nenhuma escola e não quero comprar briga com as outras. Apenas cito isso para mostrar que existem escolas e métodos que realmente funcionam. Mas tudo tem seu preço, se você quer estudar em uma escola dessas, prepare o bolso. Faça um esforço que vale a pena.

Só aprenderei inglês se frequentar uma escola?


A resposta é não. Milhares de pessoas estudam por conta própria e se dão muito bem, mais do que se estivessem em escolas de inglês. O motivo disso é que quando uma pessoa se matricula na escola acha que a obrigação dela aprender é da escola, e se você não aprender culpará a escola. Quando você estuda por conta própria, não há desculpas e nem quem culpar, você se policiará e fará seus próprios objetivos de acordo com suas necessidades.

O que impede muitas pessoas de evoluírem ao estudarem inglês sozinhos é a falta de auto controle e planejamento.

Em minha opinião, qualquer pessoa tem condições de aprender inglês sozinho. Poderia adquirir um bom vocabulário, as regras básicas, se tornar fluente através de artigos, notícias, documentários e filmes. Isso tudo em menos de um ano.
Após isso, para praticar, não descarto a possibilidade de procurar uma escola para estudar, porém ir direto para o “nível avançado” onde geralmente é só conversação, ou procurar um professor de inglês experiente para treinar conversação com ele, mais do que três meses não seriam necessários.

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